A Arcadis, em linha com a nossa nova estratégia global “Acelerando um futuro positivo para o planeta”, atuou a favor da sustentabilidade urbana e do meio ambiente a partir das ações de nossas equipes técnicas, em três estados do sudeste brasileiro, para criar e aperfeiçoar a legislação urbana de municípios atravessados por um conjunto de novas linhas de transmissão.
Um dos desafios da Arcadis foi a complexidade das ações a serem desenvolvidas pelo cliente em um projeto que passa por municípios do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, com 538 quilômetros de comprimento, transpondo grandes polos industriais, complexos sistemas de dutos de óleo e gás e importantes áreas de preservação natural, mais notadamente o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, área de restinga mais bem preservada do Brasil.
Outro ponto desafiador na primeira etapa do projeto foi promover o envolvimento das prefeituras e seus cidadãos para entender as demandas dessas comunidades e de que maneira o Plano Diretor Participativo poderia unificar ferramentas de planejamento e desenvolvimento dos municípios, integração de áreas urbanas e rurais e fomento às potencialidades locais, com aspectos de sustentabilidade e resiliência climática no processo de elaboração/revisão da lei municipal. Tudo isso, potencializando as ações futuras que estão programadas no curso do projeto, até a entrega das diretrizes para minutas de lei aos municípios beneficiados pela ação.
Para dar apoio técnico e simultâneo à 10 municípios na elaboração/revisão de seus planos diretores, elaborando diretrizes e instrumentos urbanísticos para regular e aprimorar o crescimento e a expansão urbana, em consonância com as aptidões econômicas regionais e as especificidades ambientais dos locais, a Arcadis aplicou seu know-how.
Com o cronograma exíguo para o desenvolvimento do projeto, um método único foi desenvolvido em 10 etapas, a partir da análise cuidadosa dos municípios que estão no traçado da linha de transmissão contemplados pelas ações do projeto. Foram considerados os aspectos geográficos, social e territorial, à variedade e dispersão dos dados.
“A participação ativa das comunidades, a parceria das gestões municipais e a experiência das equipes da Arcadis no desenvolvimento desse tipo de produto são fatores chave para explicar o alinhamento desse projeto com a nossa nova estratégia global para 2024 – 2026. Nesse sentido, ao incorporar soluções inovadores como a automação dos bancos de dados e a análise multidisciplinar do território, tornamos o processo muito mais inteligente e próximo das especificidades locais de cada município. Quando somamos a isso a diversidade regional da nossa equipe, com integrantes de todos os cantos do país, tornamos a oferta de soluções ao cliente e as comunidades muito mais ampla e diversificada, sem perder de vista o objetivo de construir cidades mais sustentáveis e resilientes.”, enfatiza Fernanda Corrêa Laham, gerente de projetos da Arcadis.
Mais de 150 mil habitantes residentes nos 10 municípios distribuídos em diferentes estados brasileiros (Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais) serão afetados positivamente durante todo o projeto. Além de 22 unidades de conservação ambiental. Com o PDP, as cidades passam a contar com uma nova legislação para apoiar e direcionar a gestão e planejamento do território municipal. Assim, por meio desta parceria, estamos ajudando essas comunidades a acelerar suas cidades em direção a 2050 ao mesmo tempo em que ajudamos nosso cliente a deixar um impacto positivo duradouro no rumo da transição energética, da proteção da natureza e da biodiversidade e na criação de lugares onde as pessoas possam viver e prosperar.
Foram quatro meses de construção do Plano Diretor Participativo que contou com o trabalho de 17 Arcadianes.
O que é um Plano Diretor?
O Plano Diretor Participativo é instrumento essencial no planejamento urbano e na ordenação territorial das cidades, sendo, segundo a Constituição Federal, o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Ele desempenha um papel fundamental ao estabelecer diretrizes, objetivos, normas e políticas que orientam o desenvolvimento urbano de forma sustentável, equilibrada e eficiente. Ao longo dos anos, a Arcadis já trabalhou em dezenas de Planos Diretores Participativos. De grandes cidades como a turística Ilhéus até municípios com poucos habitantes.